Newsletter Conib - 1-08-11

Conib destaca
Segunda-feira, 1º de Agosto de 2011
Por Celia Bensadon
Textos e manchetes da mídia nacional e estrangeira
Para informar nossos ativistas comunitários

1. “Israel e palestinos lutam contra o tempo”


PM: Abbas determined to bring Palestinian state to UN vote

2. Brasil, África do Sul e Índia negociam envio de missão a Damasco


3. Repressão síria mata 140, dizem ativistas

UE aumenta sanções contra a Síria
Alemanha pede reunião do Conselho da ONU sobre a Síria

4. Irã avança para se tornar maior força militar do Golfo


Aiatolás miram Afeganistão e Egito
Kahlili: Iranian missiles could soon reach U.S. shores

5. Israel confirma tiroteio com soldados libaneses na fronteira
 

O Exército israelense confirmou que houve troca de tiros com soldados libaneses na fronteira entre os dois países. Ninguém ficou ferido no tiroteio, que aconteceu próximo ao povoado israelense de Maayan Baruch, perto da cidade de Kiryat Shmona, segundo informou uma porta-voz militar. O Exército israelense explicou que suas tropas estavam em seu território quando foram atacadas e que responderam aos disparos. Israel já comunicou o fato à Finul, a missão da ONU no sul do Líbano. Há um ano, dois soldados libaneses, um israelense e um jornalista libanês morreram em incidente semelhante (EFE). Leia mais em:
Lebanese president blames Israel for 'renewing aggression' on border

6. Protestos levam 150 mil às ruas de Israel no fim de semana

Cerca de 150 mil pessoas foram às ruas ontem em várias cidades de Israel para protestar contra o alto custo de vida no país. Os organizadores dos protestos rejeitaram a proposta do premiê Binyamin Netanyahu de nomear uma comissão de ministros para dialogar com os manifestantes e prometeram redobrar as ações nos próximos dias. "O premiê está tentando assustar o público ao dizer que a justiça social levará ao colapso financeiro", disse um dos organizadores do protesto, Regev Contes. "O que está em colapso é o sistema" (Folha de S.Paulo). Leia mais em:
Bank of Israel chief 'surprised' by protests, says economy doing well
Protesto contra economia reúne 100 mil em Israel
Despite Israel housing crisis, Knesset to go on recess

7. “O ódio mora ao lado”

Em matéria desta semana sobre os recentes atentados na Noruega, a revista Época mostra que há no Brasil adeptos da teoria do terrorista norueguês Anders Brevik contra a mistura de raças. O engenheiro Emerson, criador de uma comunidade de adoração a Brevik, vai além: prevê um atentado similar a de seu ídolo no Brasil “em breve”. O engenheiro diz que seus avôs eram “alemães e espanhóis” e que o biótipo “loiro de olhos claros” deveria governar o mundo. A revista mostra ainda que no Rio de Janeiro, desde que foi criado o Departamento para Crimes de Intolerância, em 2008, o numero de denúncias saltou de 30 para 120. Para o delegado Henrique Pessoa, uma manifestação extrema como a de Breivik, pode incentivar outros atos de violência. “O país tem de ter cuidado, pois quando se pensa em Brasil não se pensa em terrorismo”, adverte ele (Por Rodrigo Turrer e Leopoldo Mateus, Época). Leia mais em:
“Crime e mal”
Dividida, Oslo debate o papel da imigração
''Não podemos tratar Breivik como um louco''
Noruega acorda Europa para terrorismo de extrema-direita

8. “As faces da revolução”

O regime de Hosni Mubarak caiu no dia 11 de fevereiro pela força dos egípcios que foram às ruas pedir o fim de quase 30 anos sob o jugo do ditador. Mas a população que derrubou Mubarak ainda não acredita em missão cumprida. O desafio é garantir que o desejo de democracia se concretize em meio a um ambiente de incertezas sobre o futuro político do país. Os protagonistas da revolução lutam agora para que as eleições presidenciais prometidas para novembro realmente ocorram – e resultem em uma transição pacífica da junta militar que hoje comanda a nação árabe para um futuro governo democrático (Época). Leia mais em:
Fundamentalistas reúnem multidão em marcha por Estado islâmico no Egito

9. Em discurso na TV, Gaddafi diz que líbios nunca se renderão à Otan


O líder líbio, Muammar Gaddafi, advertiu que “o povo líbio nunca vai se render” às forças da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). Em discurso em Janzur, perto de Trípoli, Gaddafi disse: "A determinação do povo líbio é mais forte do que a determinação da Otan”. "Somos o partido de Deus e eles [Otan] são o partido de Satã”, disse. O discurso do líder líbio, ocorreu depois de a organização ter afirmado que desativou três antenas de satélite da TV estatal da Líbia na capital, Trípoli, em "ataque aéreo de precisão". Segundo comunicado do órgão, a operação planejava pôr fim às "transmissões provocadoras" do governo do coronel Muammar Gaddafi. Não há relatos de pessoas feridas durante o ataque (Agência Brasil).

10. Após demissões, premiê e militares se reúnem na Turquia


O primeiro-ministro da Turquia, Tayyip Erdogan, reuniu-se hoje com generais de alta patente para escolher os novos comandantes militares do país, depois da demissão dos ocupantes anteriores do cargo num protesto contra a prisão de oficiais envolvidos em supostas tentativas de golpe. Antigas tensões entre as Forças Armadas, sustentáculo tradicional do Estado laico, e o partido governista, de origens islâmicas, explodiram na sexta-feira, quando o general Isik Kosaner deixou o comando do Estado-Maior das Forças Armadas, levando consigo os chefes do Exército, Marinha e Aeronáutica. As renúncias permitirão a Erdogan consolidar o controle sobre os outrora onipotentes militares turcos, protagonistas de uma série de golpes desde 1960, mas que tiveram seus poderes restringidos por causa de uma série de reformas adotadas com apoio da União Europeia, depois de um golpe que depôs um governo de tendências islâmicas, em 1997 (Reuters).

11. “Holocausto horror que nunca acaba”


Começa amanhã na cidade o 15.º Festival de Cinema Judaico, que trará, até o domingo, 40 produções de diferentes nacionalidades para discutir os grandes temas da cultura judaica. No Rio, o festival ocorre de 13 a 18. De cara, o público paulistano terá uma atração muito especial - A Chave de Sarah, de Gilles Paquet-Brenner, amanhã, às 20 horas, no Teatro Arthur Rubinstein, na Hebraica. Se você pensa que o cinema já esgotou o tema do Holocausto, prepare-se. O filme descobre um novo viés para encarar o horror do massacre de milhões de judeus durante a 2.ª Guerra. De Paris, o cineasta conversou com o Estado por telefone.  “O filme de 1971 expõe a falta de heroísmo dos franceses perante os ocupantes. Naquele momento, muita gente que havia colaborado estava viva e não queria que a história fosse contada. Era melhor silenciar, pensavam. Hoje, a história de Sarah é contada para uma nova geração que não viveu os fatos nem se comprometeu. Sarah foi muito bem recebido pelo público, e não apenas na França. É o filme francês de maior sucesso nos EUA, na Alemanha, no Japão. O sucesso alimenta o debate, que é necessário”, diz ele. Na sexta, estreia no Brasil o filme de Lars Von Trier “Melancolia”. Em Cannes, ele disse que admirava Hitler, que era nazista. O que você pensa disso? “Que vai incrementar o Festival Judaico! Lars é um grande artista, mas é um provocador que, neste caso, se deixou levar por uma espécie de incontinência. Sua obra não reflete antissemitismo, o episódio será esquecido, mas não é uma coisa de que possa se orgulhar”. O festival mostra filmes sobre o Holocausto, mas os temas incluem a questão da identidade judaica, Israel, o Oriente Médio, a questão palestina (Por Luiz Carlos Merten, O Estado de S.Paulo).

12. Missão econômica brasileira vai a Israel

Um grupo de executivos e representantes de 20 CEO’s brasileiros vai a Israel entre 1º e 8 de setembro para participar da  segunda edição da Audi Business Trip Israel, juntamente com os anfitriões do projeto, João Doria Jr., presidente do LIDE e Paulo Kakinoff, presidente da Audi no Brasil. A viagem tem como objetivo promover o networking de alta performance e a geração de negócios. Os 20 CEO’s encontrarão com o presidente de Israel, Shimon Peres, o presidente do Banco Central de Israel, Stanley Fischer e com o Ministro da Indústria, Comércio e Trabalho de Israel, Shalom Simhon. De acordo com Jayme Blay, presidente da Câmara Brasil-Israel de Comércio e Indústria, “esta será uma oportunidade única para os participantes da Audi Business Trip Israel  conhecerem a realidade israelense tal como ela é”.  “Tenho a certeza de que os integrantes da comitiva vão se surpreender com Israel e seu estágio de desenvolvimento, bem como com o grande potencial de incremento do relacionamento comercial entre o Brasil e Israel, em função da complementaridade de suas economias”, disse Blay (Câmara Brasil Israel de Comércio e Indústria).

Indicações de vídeos e textos:
(visite nosso novo site: WWW.conib.org.br  )

Netanyahu felicita muçulmanos pelo Ramadã

Housing protesters are looking for answers in wrong places

Obama’s hollow claim of commitment to Israel’s security

Shamir and Netanyahu – spot the differences

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Domingo, 31 de Julho de 2011
Por Celia Bensadon

1. Tanques do Exército da Síria atacam cidade de Hama e matam dezenas


Tanques do Exército sírio dispararam explosivos e metralhadoras na cidade de Hama neste domingo, matando pelo menos 80 civis segundo a agência de notícias Reuters. A ação foi para impedir manifestações contra o governo do presidente Bashar Assad, disseram moradores e ativistas. A operação na cidade, de 700 mil moradores - que ficou cercada durante um mês - começou ao amanhecer. O presidente americano Barack Obama ficou horrorizado com o fato de o governo sírio usar violência contra o seu povo na cidade de Hama e prometeu trabalhar para isolar o presidente Bashar Assad. Em nota divulgada pela Casa Branca, Obama diz que "a Síria será um lugar melhor quando for feita uma transição democrática. Nos próximos dias os EUA continuarão a aumentar a pressão contra o regime sírio e trabalhar para isolar o governo de Assad" (O Globo). Leia mais em:
Activists: At least 100 killed as Syria tanks storm Hama

2. Israel cria força-tarefa para conter onda de protestos


O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, determinou a criação de uma força-tarefa encarregada de encontrar formas de reduzir o custo de vida em Israel, um dia depois de uma onda de protestos em várias regiões do país. Pelo menos 100 mil pessoas foram às ruas em cidades de Israel ontem à noite, na mais recente demonstração de insatisfação da sociedade com o custo de vida e a disparidade de renda no país. No início de sua reunião semanal de gabinete, Netanyahu afirmou que vai nomear "uma equipe de ministros que se encarregará de ouvir representantes de vários setores da população” para propor soluções para a crise. Segundo comunicado do gabinete, "os ministros serão encarregados de criar um plano prático para amenizar os encargos financeiros sobre os cidadãos israelenses, o que será apresentado ao governo para aprovação e implantação" (Agência Estado). Leia mais em:
Organizers demand PM nix housing committees law
Organizers of Israeli housing protest call on Netanyahu to engage in dialogue
Netanyahu enfrenta mobilização inédita por justiça social

3. Diretora desconstrói farsa nazista sobre o Holocausto

Em maio de 1942, uma equipe de cinegrafistas alemães entrou no Gueto de Varsóvia para rodar um documentário comissionado pelos nazistas. Sob a proteção da SS, o grupo registrou a vida de centenas de judeus que dali a dois meses desapareceriam nos campos de concentração. Chamado “O Gueto”, o filme foi por anos considerado um documento legítimo da vida na clausura polonesa. Parte do filme, porém, continha cenas ensaiadas que deveriam mostrar a vida de luxo de que os judeus desfrutavam no local. Quase 70 anos depois, a documentarista israelense Yael Hersonski lança um olhar crítico sobre esse material em “Um Filme Inacabado, que será exibido no 15º Festival de Cinema Judaico, em sessões no Cinesesc e na Hebraica (Por Juliana Vaz, revista São Paulo, da Folha de S.Paulo).

4. Europa foca islã e deixa de ver extremismo de direita


Nos últimos dez anos, seguindo orientação da política externa americana, a Europa centrou sua atenção no combate ao extremismo islâmico e subestimou a ameaça potencial da extrema direita, deixando de monitorar seu crescimento na região. É o que avaliam especialistas ouvidos pela Folha. Um desses radicais, Anders Breivik, chocou a até então estável Noruega no último dia 22 com dois ataques que mataram 77 pessoas. O foco é compreensível. Depois do 11 de Setembro, a região também foi alvo de ataques (ou tentativas) em diversas ocasiões, como em Madri (2004) e Londres (2005). Mas, enquanto a Europa investigava as comunidades muçulmanas - e fomentava indiretamente a islamofobia, base da extrema direita -, vários países tiveram aumento da representação de partidos de direita populista em escala nacional e da ocorrência de atos de extremismo (Por Carolina Vila-Nova, Folha de S.Paulo). Leia mais em:
Breivik exigiu a renúncia do governo para falar sobre o massacre na Noruega

5. Cinco mortos em novo ataque a gasoduto egípcio que abastece Israel


Forças de segurança egípcias informaram que cinco pessoas morreram quando um grupo terrorista islâmico atacou uma central de distribuição de gás que abastece o Egito e Israel. O ataque, ao norte da península do Sinai, é o terceiro contra um gasoduto neste mês e o quinto desde a queda do presidente egípcio Hosni Mubarak, em fevereiro. Cinco pessoas morreram no choque entre as forças de segurança e membros do grupo que atacou a central (Aurora).

6. Palestinos e israelenses unidos pelo esporte


Dois homens – um palestino, o outro israelense – se aproximam, com os músculos faciais retesados, enquanto se preparam para o combate. Eles andam em círculos, punhos erguidos. Aí, começa: golpes que miram a cabeça, acompanhados por grunhidos. Termina rápido. Ofegantes e pingando suor, eles se separam. Sorriem um para o outro, e o caminhoneiro palestino dá um tapinha amigável no ombro do soldado israelense. Os dois não estão se enfrentando como inimigos. Treinam como amigos em singular clube de boxe, que funciona em antigo abrigo subterrâneo antibombas em Jerusalém Oeste. O Jerusalem Boxing Club abre suas portas para todos: judeus, árabes, russos, meninos e meninas. Seu membro mais jovem tem oito anos, enquanto o mais velho está em seus 60. O Boxing Club de Jerusalém foi criado em 1981 por Guershon Luxemburg, um judeu com forte sotaque russo e ex-campeão de boxe que imigrou para Israel em 1972, depois de abandonar o que era, então, a república soviética do Uzbequistão (Zero Hora). Leia mais em:
Blogueiras mostram ''outro lado'' de Gaza

Leia mais em:

Housing reform should not come at the expense of the environment

Another Tack: Between Tunisia and Tel Aviv

Ajuda israelense à Africa

O poder de pensamentos perigosos na internet

“Extremismo palatável?”

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Sábado, 30 de Julho de 2011
Por Celia Bensadon

1. Protestos levam governo israelense a estudar a suspensão do recesso de verão no Knesset


Uma série de protestos em Israel contra o alto custo de vida levou o governo a estudar a suspensão do recesso de verão no Knesset. "Esta é uma decisão bem-vinda e necessária. Os representantes do povo tem que ser convocados para discutir os problemas da população”, disse o ministro do Interior, Eli Yishai, ao defender a medida (Por Jonathan Lis, Haaretz).

2. “A marcha dos carrinhos”


Milhares de pais com carrinhos de bebês saíram às ruas em 16 cidades de Israel, ontem, para protestar contra o alto custo das creches e de outros serviços e produtos infantis. A “marcha dos carrinhos” aconteceu simultaneamente em cidades como Tel Aviv, Ashdod, Sderot, Beer-Sheva, Raanana, Rehovot e Holon. Em Jerusalém, um protesto similar está marcado para domingo. Os pais exigem educação gratuita a partir dos três meses de idade (hoje é a partir dos três anos), dedução de impostos no pagamento de babás, transporte mais barato para pais com carrinhos em ônibus ou trens, além de preços subsidiados para o leite em pó, as fraldas e outros alimentos infantis. Além disso, querem que o governo considere aumentar o período de licença maternidade (hoje, de três meses) (Por Daniela Kresch, O Globo). Leia mais em:
Hundreds of thousands in ‘social justice’ rallies
Manifestantes em dez cidades de Israel exigem justiça social

3. Presidente da Turquia nega que país esteja em crise


O presidente da Turquia, Abdullah Guldenied, afirmou que o país enfrentou uma crise momentânea após a demissão de quatro de suas mais altas autoridades militares, mas disse que foi uma situação "extraordinária". A saída dos generais causou tumulto militar, dando ao primeiro-ministro, Tayyip Erdogan, a oportunidade de estender sua influência sobre as forças armadas, a segunda maior da Otan, a aliança militar do Ocidente. Autoridades militares turcas fizeram uma renúncia coletiva na sexta-feira. O motivo das demissões seria tensões com Erdogan. O chefe do Estado-Maior do Exército turco, o general Isik Kosaner, apresentou sua demissão junto com as autoridades que comandavam as forças terrestres, marinhas e aéreas (Reuters). Leia mais em:
Líderes turcos negam crise após renúncia coletiva de generais

4. Tribunal libanês divulga nomes dos quatro acusados pela morte de Hariri


O tribunal libanês que investiga a morte do ex-premier Rafik al-Hariri divulgou os nomes, fotos e dados pessoais dos quatro indiciados pelo assassinato, ocorrido em 2005 num atentado a bomba. Os juízes do caso, que trabalham com o apoio da ONU, informaram que a medida foi tomada na tentativa de acelerar a prisão dos acusados. Os suspeitos são Mustafa Amine Badreddine, integrante de alto escalão do grupo guerrilheiro xiita Hezbollah e cunhado do líder assassinado Imad Moughniyeh; Salim Jamil Ayyash; Hussein Hassan Oneissi e Assad Hassan Sabra. Os quatro mandados de prisão já tinham sido emitidos no mês passado pelo tribunal especial libanês , mas os acusados tinham sido identificados apenas como membros do Hezbollah (O Globo).

5. “Sombras de um passado nazista”


Os atentados do extremista de direita Anders Behring Breivik despertaram na Noruega uma lembrança sombria do passado. Como na Finlândia, que era aliada de Hitler, os nazistas encontraram uma minoria nazista, liderada pelo norueguês Vidkun Quisling, quando invadiram o país em 1940. Enquanto na Dinamarca - que foi invadida na mesma época - pescadores arriscavam suas vidas para salvar judeus, na Noruega foram os aliados de Quisling que assumiram com toda a convicção a tarefa de deportá-los. Quisling e seu partido nacionalista "Nasjonal Samling" eram tão detalhistas quanto os colegas alemães na definição das raças "superiores" e "inferiores". À frente do governo marionete durante a ocupação, ele classificava desafetos como "judeus", "meio-judeus" e "judeus em um quarto" (Por Graça Magalhães-Ruether, O Globo).

6. Exposição em NY explora como a memória reconstrói a realidade


A artista e cineasta israelense Maya Zack emprega tecnologia 3D para recriar o apartamento de uma família judaica que vivia em Berlim nos anos 1930 em nova exposição que busca reconstruir o passado. "Living Room" (Sala de Estar), que ficará em exposição no Museu Judaico entre 31 de julho e 23 de outubro, combina imagens geradas por computador do apartamento de Manfred Normburg, judeu nascido na Alemanha, e as memórias dele do cotidiano na Berlim do pré-guerra, para estudar a intersecção entre memórias pessoais e fatos históricos. "Todo meu trabalho nos últimos anos tem tratado da memória e da reconstrução da realidade através de processos diferentes", disse Zack (Reuters).

7. Seis salas exibem 40 filmes com temática judaica

Ao longo de seis dias, o público paulistano poderá conferir 40 longas que integram o 15º Festival de Cinema Judaico, com entrada gratuita em algumas sessões. Na seleção, produções de todas as partes do mundo – de argentinas a dinamarquesas – apresentam conflitos políticos e religiosos ou contam com personagens judeus na sua trama. Os filmes será exibidos a partir da próxima terça em seis cinemas da capital (Guia Folha).

Leia mais em:

Into the Fray: Distorting democracy

The Palestinians’ treacherous path to the UN

Redefining secular-religious relations in the IDF

Orquestra israelense se apresenta na Alemanha

“Um duro golpe para a rebelião líbia”




Célia Bensadon
Depto. de Comunicação
Tel. (11)3063-2852
FAX (11)3063-2854

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