Newsletter Conib - 27-07-11


“Terror em Oslo, terror aqui?”

“A islamofobia radical do terrorista norueguês”

Verão israelense tem onda de protestos
Depois da Primavera Árabe, o verão israelense. A onda de protestos que tomou conta de Israel pede a queda dos preços, não do governo. Mas o que começou como um movimento de estudantes de Tel Aviv contra os altos preços dos aluguéis espalhou-se de norte a sul, e alguns já apostam que mudará o cenário político do país. Talvez seja uma aposta exagerada. Porém, nem a estudante de cinema Daphi Leef, 26, imaginava que sua mensagem postada no Facebook há duas semanas, convocando o protesto, viraria uma febre nacional. Em poucos dias, milhares de pessoas se juntaram a Daphni, montando acampamento nas ruas das principais cidades do país. No último sábado, mais de 30 mil pessoas marcharam em Tel Aviv em apoio à campanha. O governo reagiu. Ontem o premiê Binyamin Netanyahu anunciou medidas para aumentar a oferta de imóveis. "A crise de moradia em Israel é real", disse "Bibi", que cancelou ida à Polônia para apagar o incêndio (Por Marcelo Ninio, Folha de S.Paulo). Leia mais em:
Greve geral à vista
Ultimatum to Netanyahu: Solve housing crisis or face full force of the unions


 Abbas diz que não quer ‘confronto’ com Estados Unidos


O presidente palestino, Mahmud Abbas, disse que não quer um confronto com os Estados Unidos, referindo-se à decisão do governo americano de fazer valer o seu direito de veto na votação no Conselho de Segurança da ONU sobre a criação de um Estado palestino, em setembro. “Soubemos sobre sua oposição através de mediadores", disse o presidente palestino em Ramallah. "Mas, apesar de a liderança não ter recebido uma rejeição clara (do governo americano) nós não queremos um confronto com os Estados Unidos”, disse Abbas (Por Khaled Abu Toameh e Herb Keinon, The Jerusalem Post). Leia mais em:
Palestinos afirmam na ONU que chegou "hora da independência"
Los palestinos piden 300 millones de dólares urgentes para superar crisis financiera

11. Brasil diz que Síria ainda não esgotou chances de solução diplomática


Em entrevista à Rádio ONU, a embaixadora brasileira nas Nações Unidas, Maria Luiza Ribeiro Viotti, disse que a Síria tem demonstrado abertura para o diálogo e que o Brasil espera que os conflitos no país possam ser resolvidos através de meios diplomáticos. “Nós achamos que ainda não se esgotaram as possibilidades de mediação diplomática. Achamos que é importante continuar a desempenhar um papel nesse sentido, a empreender esforços para encorajar o governo sírio a perseverar no caminho das reformas, do diálogo político, e o Brasil tem atuado nesse sentido junto com Índia e África do Sul que compartilham conosco o mandato no Conselho (de Segurança)” explicou. De acordo com agências de direitos humanos, mais de 1,4 mil civis morreram e centenas de policiais perderam a vida nos protestos contra o regime do presidente sírio, Bashar al-Assad (Por Mônica Villela Grayley, Radio ONU).

12. Presidente de Israel pede a renúncia de Assad


O presidente de Israel, Shimon Peres, pediu ao dirigente sírio, Bashar Assad, que renuncie. Na sua primeira coletiva de imprensa para a mídia árabe, Peres disse que respeita as reivindicações dos manifestantes sírios, os quais, segundo ele, "estão lutando pela paz e querem viver como seres humanos". Sobre o processo de paz, Peres disse que acredita num acordo paz com os palestinos e insistiu que as diferenças entre as duas partes poderão ser resolvidas até setembro, quando os palestinos afirmam que buscarão na Organização das Nações Unidas (ONU) o reconhecimento de seu Estado (Agência Estado).

13. O fundamentalismo segundo Sergio Paulo Rouanet


Um dos mais importantes intelectuais brasileiros, reconhecido em particular por seus estudos sobre o Iluminismo, o filósofo Sergio Paulo Rouanet deu palestra na segunda-feira sobre os fundamentalismos religiosos contemporâneos, na Associação Religiosa Israelita do Rio de Janeiro. A apresentação foi baseada no artigo escrito por Rouanet para o livro “Memória e cinzas” (Perspectiva), organizado por Edelyn Schweidson, no qual Rouanet lê os extremismos monoteístas (islâmico, cristão e judaico) como resposta a um trauma situado na origem da modernidade (O Globo).

14. Orquestra de Câmara de Israel é ovacionada em Bayreuth


O público seleto do festival de Bayreuth aplaudiu de pé, ontem, a interpretação de uma peça de Richard Wagner pela Orquestra de Câmara de Israel (OCI). O compositor alemão não é ainda bem aceito em Israel por seu conhecido antissemitismo, que valeu a ele figurar entre os compositores emblemáticos dos nazistas. Convidada a esta cidade do sul da Alemanha, paralelamente ao festival Richard Wagner, a orquestra apresentou, essencialmente, obras de compositores judeus, como Gustav Mahler e Felix Mendelssohn, encerrando com o poema sinfônico "Siegfried-Idyll", O Idílio de Siegfrid", composta por Wagner para sua esposa, Cosima. A orquestra levantou polêmica, em Israel, entre os sobreviventes do Holocausto, ao aceitar o convite de Bayreuth, que tenta afastar a imagem de cidade-modelo do nazismo (AFP).

Indicações de vídeos e textos:
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Netanyahu's real test: Implementing land reforms

Yalla Peace: Palestine and Israel 10 years from today

Israel and the refugees

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Jewish group urges Iran be barred from Olympics until Iranians end boycott of Israeli athletes


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