Newsletter Conib - 22-12-10

Conib destaca
Quarta-feira, 22 de Dezembro de 2010
Por Celia Bensadon
Textos e manchetes da mídia nacional e estrangeira
Para informar nossos ativistas comunitários

1.Museu do Holocausto anuncia identificação de 4 milhões de vítimas do nazismo

O museu do Holocausto de Israel (Yad Vashem) anunciou ter conseguido identificar dois terços dos seis milhões de judeus assassinados no genocídio nazista. "Os alemães buscaram não apenas destruir os judeus, mas também apagar qualquer memória deles", afirmou Avner Shalev, diretor do Yad Vashem. "Na última década, conseguimos acrescentar cerca de 1,5 milhões de nomes de vítimas ao banco de dados", diz Shalev, em comunicado. "Uma das principais missões do Yad Vashem desde sua fundação - a recuperação do nome e da história de cada vítima do Holocausto - resultou em esforços incansáveis para resgatar os nomes e identidades dos seis milhões de judeus mortos pelos nazistas e seus cúmplices, tanto quanto possível", destaca a nota (AFP). Leia mais em:
Yad Vashem has compiled list of over 4 million names of Holocaust victims


 Iraniano preso acusa Brasil de ignorar direitos humanos


O cineasta iraniano Jafar Panahi, condenado a seis anos de prisão, acusou o Brasil de privilegiar as relações econômicas com o Irã em detrimento dos direitos humanos. "São os governos que julgam o que é mais importante: as violações de direitos humanos ou suas possíveis oportunidades econômicas. O Brasil pesou este lado, colocou as duas variáveis na balança e julgou que valeria a pena pelo lado econômico", declarou Panahi, em entrevista por telefone no último dia 27 de outubro - há pouco menos de dois meses, portanto - num raro intervalo de liberdade. Anteontem, ele foi condenado a seis anos de prisão e proibido de filmar ou escrever roteiros de quaisquer obras por 20 anos e impedido de sair do país pelo mesmo período por fazer filmes sobre movimentos de oposição ao presidente Mahmoud Ahmadinejad (Por Aline Khouri e Flavio Rassekh, Folha de S.Paulo). Leia mais em:
Panahi é um dos mais influentes do cinema atual (Folha de S.Paulo);
Abaixo-assinado online pede libertação de diretor iraniano
Duas estudantes iranianas presas iniciam greve de fome

2. “Escolhido a dedo”


Alguns regimes ditatoriais parecem ter um talento especial quando se trata, não de simplesmente oprimir a maioria da população, mas de escolher a dedo as vítimas exemplares de suas arbitrariedades e caprichos. É este o caso do Irã dos aiatolás. Não bastou a condenação de Sakineh Ashtiani, já submetida a açoites e sentenciada à morte por apedrejamento. É agora um cineasta, Jafar Panahi, quem se vê perseguido pelos tribunais iranianos. Depois de 88 dias detido à espera de julgamento, foi condenado a seis anos de prisão. Seu crime? Preparava um filme sobre os movimentos de resistência ao regime de Mahmoud Ahmadinejad. Os seis anos de prisão, contudo, não pareceram suficientes à ditadura iraniana - e aí se acrescenta o toque especial, típico dos terroristas de Estado (Folha de S.Paulo – A2).

3. Sobrevivente do Holocausto faz apelo por Gilad Shalit, Liu Xiaobo e Sakineh Ashtiani


Elie Wiesel, sobrevivente do Holocausto, lançou campanha pela libertação do soldado israelense Gilad Shalit, do dissidente chinês Liu Xiaobo e da iraniana Sakineh Ashtiani. "Enquanto nós comemoramos com nossas famílias as festas de fim de ano, não podemos esquecer desses prisioneiros e da dor de suas famílias”, diz um comunicado divulgado pela Elie Wiesel Foundation. "É importante que eles saibam que não estão sozinhos e que não os esquecemos e que, enquanto suas vozes estiverem sufocadas, nós emprestaremos as nossas”, diz a nota (Thejc.com). Leia mais sobre Elie Wiesel em:

4. “Acordo com Irã fracassa e relação de Lula com Ahmadinejad é malvista”


O presidente venezuelano talvez não seja mais polêmico que o líder do Irã, Mahmoud Ahmadinejad. Luiz Inácio Lula da Silva estendeu uma mão amiga para o criticadíssimo presidente iraniano, que costuma pregar a destruição de Israel e afirmar que no país árabe não existem homossexuais. Mas foi com a mediação diplomática com Teerã que o  Brasil obteve seu maior fracasso. Em maio, os chefes de Estado brasileiro e iraniano, mais o primeiro-ministro da Turquia, Recep Erdogan, assinaram um acordo de troca de combustível nuclear para reduzir as desconfianças de outros países da comunidade internacional sobre o polêmico programa atômico desenvolvido pelo regime de Ahmadinejad. Apesar do esforço por uma solução negociada reconhecido por analistas de política internacional, o acordo entre os três países não recebeu respaldo dos países com poder de veto na Organização das Nações Unidas (ONU): quase um mês depois, o Conselho de Segurança da entidade aprovou a quarta rodada de sanções econômicas contra o Irã (Por Leonardo Guedes, SRZD).

5. Israel vai à ONU por disparos de foguetes a partir de Gaza


Israel apresentou queixa formal na ONU contra o aumento dos disparos de foguetes a partir da Faixa de Gaza contra o sul de seu território. "Os incidentes dos últimos dias fazem parte de uma escalada de ataques terroristas procedentes da Faixa de Gaza", afirmou o embaixador israelense na ONU, Meron Reuven, em carta enviada ao Conselho de Segurança e ao secretário-geral da ONU Ban Ki-moon. "Israel considera a autoridade de fato na Faixa de Gaza (o grupo radical Hamas) totalmente responsável pelos incidentes", destaca a nota. Segundo Reuven, desde 19 de dezembro, três foguetes e 18 obuses foram disparados contra o sul de Israel. "Em resposta aos ataques, Israel exerceu e seguirá exercendo seu direito à autodefesa", diz a nota (AFP). Leia mais em:
Israel files complaint to UN over rocket attacks from Gaza
PA fears new Israeli offensive on Gaza, Erekat says

6. Museu do Holocausto anuncia identificação de 4 milhões de vítimas do nazismo


O museu do Holocausto de Israel (Yad Vashem) anunciou ter conseguido identificar dois terços dos seis milhões de judeus assassinados no genocídio nazista. "Os alemães buscaram não apenas destruir os judeus, mas também apagar qualquer memória deles", afirmou Avner Shalev, diretor do Yad Vashem. "Na última década, conseguimos acrescentar cerca de 1,5 milhões de nomes de vítimas ao banco de dados", diz Shalev, em comunicado. "Uma das principais missões do Yad Vashem desde sua fundação - a recuperação do nome e da história de cada vítima do Holocausto - resultou em esforços incansáveis para resgatar os nomes e identidades dos seis milhões de judeus mortos pelos nazistas e seus cúmplices, tanto quanto possível", destaca a nota (AFP). Leia mais em:
Yad Vashem has compiled list of over 4 million names of Holocaust victims

7. Abbas agradece reconhecimento do Brasil a Estado palestino


O presidente palestino, Mahmud Abbas, agradeceu a representante brasileira em Ramalah, Ligia Maria Scherer, pelo apoio do Brasil à criação de um Estado palestino independente e disse que o reconhecimento de países latino-americanos “fortalecem a estratégia (palestina) pela paz”. Abbas disse que a iniciativa do Brasil foi muito importante para que outros países tomem a mesma decisão e que atitude do presidente Lula só “confirma o grau de compreensão pela causa palestina”. Abbas também reiterou que só retomará as negociações de paz com Israel quando o país interromper as construções nas colônias judaicas na Cisjordânia (Aurora). Leia mais em:
Amos Gilad: Abbas 'won't survive politically' past 2011

8. Palestinos buscam apoio de países europeus


A Grã-Bretanha está se preparando para conferir status diplomático à delegação palestina em Londres, reforçando os temores de Israel quanto ao reconhecimento por parte de países europeus a um Estado palestino independente. O governo israelense já recomendou as suas embaixadas que busquem frear a campanha dos palestinos em busca de reconhecimento internacional a um Estado palestino e acusou países como a Grã-Bretanha de minarem o processo de paz mediado pelos Estados Unidos. "Isso realmente está enviando a mensagem errada e acho que os europeus devem preocupar-se com as conseqüências dessa atitude”, disse Yigal Palmor, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel. E advertiu: "Isso certamente não vai contribuir para que os palestinos retomem as conversações diretas" (Por Adrian Blomfield, The Telegraph).

9. Netanyahu pedirá que Obama liberte espião israelense preso nos EUA


O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou que pedirá ao presidente Barack Obama a libertação espião Jonathan Pollard, em prisão perpétua nos Estados Unidos desde 1987. Será a primeira vez que Israel solicitará aberta e oficialmente a libertação de Pollard, detido em 1985 nos arredores da embaixada israelense em Washington após fornecer centenas de milhares de documentos com informação secreta a Israel. Segundo comunicado do gabinete israelense, Netanyahu fará em breve uma "convocação oficial e pública" a Obama, em resposta a um pedido pessoal por escrito de Pollard, que entregou carta a sua mulher, Esther, na semana passada (Efe). Leia mais em:
PM to issue pre-Christmas call for Pollard’s release

Leia mais em:
(visite nosso novo site: http://www.conib.org.br/ )

Remember Cast Lead

Wooing the gods of the peace process

Netanyahu can blame himself for decline in Israel's world standing

Even Netanyahu should remember the truth about delegitimizing Israel

IDF: Hamas escalating attacks against Israel, but not interested in full-scale war

Ashkenazi: IDF tank hit by Kornet missile




O museu do Holocausto de Israel (Yad Vashem) anunciou ter conseguido identificar dois terços dos seis milhões de judeus assassinados no genocídio nazista. "Os alemães buscaram não apenas destruir os judeus, mas também apagar qualquer memória deles", afirmou Avner Shalev, diretor do Yad Vashem. "Na última década, conseguimos acrescentar cerca de 1,5 milhões de nomes de vítimas ao banco de dados", diz Shalev, em comunicado. "Uma das principais missões do Yad Vashem desde sua fundação - a recuperação do nome e da história de cada vítima do Holocausto - resultou em esforços incansáveis para resgatar os nomes e identidades dos seis milhões de judeus mortos pelos nazistas e seus cúmplices, tanto quanto possível", destaca a nota (AFP). Leia mais em:
Yad Vashem has compiled list of over 4 million names of Holocaust victims

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